ENEM

Exame Nacional do Ensino Médio
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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma prova realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), autarquia vinculada ao Ministério da Educação do Brasil, e foi criada em 1998.

Ela é utilizada para avaliar a qualidade do ensino médio no país. Seu resultado serve para acesso ao ensino superior em universidades públicas brasileiras, através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), assim como em algumas universidades no exterior.

O Enem é o maior exame vestibular do Brasil e o segundo maior do mundo, atrás somente do Gāo Kǎo, o exame de admissão do ensino superior da República Popular da China.

A prova também é feita por pessoas com interesse em ganhar bolsa integral ou parcial em universidade particular através do Programa Universidade para Todos (ProUni) ou para obtenção de financiamento através do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

Entre 2009 e 2016 o exame serviu também como certificação de conclusão do ensino médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), antigo supletivo, substituindo o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que voltou a ser realizado a partir de 2017. Em algumas universidades, substituiu o tradicional vestibular.

A prova foi criada em 1998, sendo usada inicialmente para avaliar a qualidade da educação nacional. E, já na segunda edição do exame, foi utilizada como modalidade de acesso ao ensino superior.

Teve sua segunda versão iniciada em 2009, com aumento do número de questões e utilização da prova em substituição ao antigo vestibular.

O exame é realizado anualmente e tem duração de dois dias, contém 180 questões objetivas (divididas em quatro grandes áreas) e uma questão de redação.

História
Criado em 1998 durante a gestão do ministro da Educação Paulo Renato Souza, no governo Fernando Henrique Cardoso, o Enem teve por princípio avaliar anualmente o aprendizado dos alunos do ensino médio em todo o país para auxiliar o ministério na elaboração de políticas pontuais e estruturais de melhoria do ensino brasileiro através dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ensino Médio e Fundamental, promovendo alterações nos mesmos conforme indicasse o cruzamento de dados e pesquisas nos resultados do Enem.

Foi a primeira iniciativa de avaliação geral do sistema de ensino implantado no Brasil.

Outra função conferida ao ENEM era o de influenciar mudanças nos currículos de ensino médio. Para isso, buscou-se aumentar a importância do exame, e, já na segunda edição, este foi utilizado como modalidade de acesso alternativa ao vestibular de 93 instituições de ensino superior.

O primeiro modelo de prova do Enem, utilizado entre 1998 e 2008, tinha 63 questões aplicadas em um dia de prova. A prova passou, a partir de 2004, a servir para ingresso em cursos superiores no caso de candidatos que, com a nota do exame, se inscrevessem para conseguir bolsa de estudo em faculdades particulares pelo ProUni.

Participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ainda com o modelo antigo, em Brasília, no ano de 2007.

Em 2009, durante a gestão do ministro da Educação Fernando Haddad no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi introduzido um novo modelo de prova para o Enem, com a proposta de unificar o concurso vestibular das universidades federais brasileiras.

O novo Enem passou a ser realizado em dois dias de prova, contendo 180 questões objetivas e uma questão de redação.

Além disso, foi adotada a Teoria da Resposta ao Item (TRI) na formulação da prova, que permite que as notas obtidas em edições diferentes do exame sejam comparadas e até mesmo utilizadas para ingresso nas instituições de ensino superior.

A implementação ficou a cargo de um dos maiores especialistas em Avaliação Educacional e Teoria da Resposta ao Item, Prof. Dr. Heliton Tavares, Diretor do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

O planejamento do Enem incluiu a realização do exame pelo menos duas vezes ao ano a partir de 2012 e a subdivisão gradual do exame em sub-regiões, culminando na instalação de Centros de Aplicação espalhados pelo Brasil, principalmente nas instituições federais, onde os interessados poderiam agendar a realização do exame.

Esta etapa necessitaria de um grande número de questões (banco de itens) previamente calibrados pela TRI na escala do Enem para garantir a comparabilidade dos resultados.

O exame começou a ser utilizado como exame de acesso ao ensino superior em universidades públicas brasileiras através do SiSU (Sistema de Seleção Unificada).

Através do SiSU, os alunos poderiam se inscrever para as vagas disponíveis nas universidade brasileiras participantes do sistema.

Como a utilização do Enem e do SiSU pelas universidade brasileiras é opcional, algumas universidades ainda utilizam concursos vestibulares próprios para seleção dos candidatos às vagas.

A prova também começou a ser utilizada para a aquisição de bolsa de estudo integral ou parcial em universidade privada universidades particulares através do ProUni (Programa Universidade para Todos) e para obtenção de financiamento através do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).

Além disso, o exame passou a servir também como certificação de conclusão do ensino médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), antigo supletivo, substituindo o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

A segunda versão do Enem sofreu muitas críticas em relação à correção da redação. Em função disso, foram alterados em 2012 os critérios para correção das redações. Foi diminuída a discrepância necessária entre as notas dos dois corretores para que a redação seja corrigida por um terceiro corretor.

Em 2011, foi criado o programa Ciência sem Fronteiras, no qual são oferecidas bolsas de intercâmbio em instituições estrangeiras para estudantes das áreas de engenharia, tecnologia, biologia, e meio ambiente.

Para poder concorrer, uma das necessidades é a de ter atingido pelo menos 600 pontos na prova do Enem.

Pelos participantes
A nota do Enem pode ser utilizada como acesso ao ensino superior em universidades brasileiras que aderiram ao Enem como forma única ou parcial de seleção. Cada universidade tem autonomia para aderir ao novo Enem conforme julgue melhor.

Nos mesmos moldes do ProUni, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é totalmente online e permitirá ao estudante escolher cursos e vagas entre as instituições de ensino superior participantes que utilizarão o Enem como única forma de ingresso.

A nota também é utilizada por pessoas com interesse em ganhar pontos para o Programa Universidade para Todos (ProUni).

Pelo governo
Os resultados do Enem são utilizados pelo governo do país como ferramenta para avaliar a qualidade geral do ensino médio no país, orientando as políticas educacionais do Brasil. Os dados apontados por essas avaliações têm mostrado, por exemplo, a distância entre o nível do ensino público e o particular.

Mesmo numa prova que avalia habilidades e competências, em detrimento da memorização de conteúdos, a diferença de notas entre alunos de um e outro sistema de ensino é de 62% de diferença nas notas em 2005.

Competências e habilidades
O Enem é estruturado a partir de 5 competências – definidas como modalidades estruturais da inteligência, ações e operações que utilizamos para estabelecer relações com e entre objetos, situações, fenômenos e pessoas que desejamos conhecer – e 21 habilidades, definidas como decorrentes das competências adquiridas e que se referem ao plano imediato do “saber fazer”, articulando-se por meio das ações e operações.

Competências

I Dominar a norma culta da língua portuguesa e fazer uso da linguagem matemática, artística e científica.

II Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.

III Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.

IV Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.

V Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade sociocultural.

Habilidades

1 Dada a descrição discursiva ou por ilustração de um experimento ou fenômeno, de natureza científica, tecnológica ou social, identificar variáveis relevantes e selecionar os instrumentos necessários para sua realização ou interpretação.

2 Em um gráfico cartesiano de variável socioeconômica ou técnico-científica, identificar e analisar valores das variáveis, intervalos de crescimento ou decréscimo e taxas de variação.

3 Dada uma distribuição estatística de variável social, econômica, física, química ou biológica, traduzir e interpretar as informações disponíveis ou reorganizá-las, objetivando interpolações ou extrapolações.

4 Dada uma situação-problema, apresentada em uma linguagem de determinada área de conhecimento, relacioná-la com sua formulação em outras linguagens e vice-versa.

5 A partir da leitura de textos literários consagrados e de informações sobre concepções artísticas, estabelecer relações entre eles e seu contexto histórico, social, político ou cultural, inferindo as escolhas dos temas, gêneros discursivos e recursos expressivos dos autores.

6 Com base em um texto, analisar as funções da linguagem, identificar marcas de variantes linguísticas de natureza sociocultural, regional de registro ou de estilo e explorar as relações entre as linguagens coloquial e formal.

7 Identificar e caracterizar a conservação e as transformações de energia em diferentes processos de sua geração e uso social e comparar diferentes recursos e opções energéticas.

8 Analisar criticamente, de forma qualitativa ou quantitativa, as implicações ambientais, sociais e econômicas dos processos de utilização dos recursos naturais, materiais ou energéticos.

9 Compreender o significado e a importância da água e de seu ciclo para a manutenção da vida, em sua relação com condições socioambientais, sabendo quantificar variações de temperatura e mudanças de fase em processos naturais e de intervenção humana.

10 Utilizar e interpretar diferentes escalas de tempo para situar e descrever transformações na atmosfera, biosfera, hidrosfera e litosfera, origem e evolução da vida, variações populacionais e modificações no espaço geográfico.

11 Diante da diversidade da vida, analisar, do ponto de vista biológico, físico ou químico, padrões comuns nas estruturas e nos processos que garantem a continuidade e a evolução dos seres vivos.

12 Analisar fatores socioeconômicos e ambientais associados ao desenvolvimento, às condições de vida e saúde de populações humanas, por meio da interpretação de diferentes indicadores.

13 Compreender o caráter sistêmico do planeta e reconhecer a importância da biodiversidade para preservação da vida, relacionando condições do meio e intervenção humana.

14 Diante da diversidade de formas geométricas planas e espaciais, presentes na natureza ou imaginadas, caracterizá-las por meio de propriedades, relacionar seus elementos, calcular comprimentos, áreas ou volumes e utilizar o conhecimento geométrico para leitura, compreensão e ação sobre a realidade.

15 Reconhecer o caráter aleatório de fenômenos naturais ou não e utilizar em situações-problema processos de contagem, representação de frequência relativa, construção de espaços amostrais, distribuição e cálculo de probabilidades.

16 Analisar, de forma qualitativa ou quantitativa, situações-problema referentes a perturbações ambientais, identificando fonte, transporte e destino dos poluentes, reconhecendo suas transformações, prever efeitos nos ecossistemas e sistema produtivo e propor formas de intervenção para reduzir e controlar os efeitos da poluição ambiental.

17 Na obtenção e produção de materiais e insumos energéticos, identificar etapas, calcular rendimentos, taxas e índices e analisar implicações sociais, econômicas e ambientais.

18 Valorizar a diversidade dos patrimônios etnoculturais e artísticos, identificando-a em suas manifestações e representações em diferentes sociedades, épocas e lugares.

19 Confrontar interpretações diversas de situações ou fatos de natureza históricogeográfica, técnico-científica, artístico-cultural ou do cotidiano, comparando diferentes pontos de vista, identificando os pressupostos de cada interpretação e analisando a validade dos argumentos utilizados.

20 Comparar processos de formação socioeconômica, relacionando-os com seu contexto histórico e geográfico.

21 Dado um conjunto de informações sobre uma realidade histórico-geográfica, contextualizar e ordenar os eventos registrados, compreendendo a importância dos fatores sociais, econômicos, políticos ou culturais.

SISU

Sistema de Seleção Unificada
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Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é uma plataforma digital no ar desde janeiro de 2010 sendo desenvolvida pelo Ministério da Educação brasileiro e utilizada pelos estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para se inscreverem nas instituições de ensino superior que aderiram totalmente ou parcialmente, com uma certa porcentagem de suas vagas, à nota do Enem como forma de ingresso, em substituição ao vestibular.

O sistema tem por base o mesmo projeto do Programa Universidade para Todos, e sua dinâmica é por turnos. Durante o dia, fica aberto a seleção e modificação por parte dos estudantes e na madrugada (23h59 às 01h59) é fechado à edições.

Neste momento o sistema gera o ranking classificatório. No próximo dia, o sistema é reaberto para os estudantes verificarem sua classificação no curso escolhido e se desejarem alterarem o curso e a universidade.

A prova também é feita por pessoas com interesse em ganhar bolsa integral ou parcial em universidade particular através do Programa Universidade para Todos (Prouni).

Desde 2014 serve também para obtenção de financiamento através do fundo de Financiamento do Ensino Superior (FIES).

Evolução do número de vagas
Na edição de 2011/1 foram oferecidas 83 125 vagas em 83 instituições públicas de ensino superior. A oferta representou um aumento de 77% em relação à edição do primeiro semestre de 2010, quando 47 mil vagas foram disponibilizadas pelo sistema.

Na primeira edição de 2012 foram oferecidas 108 552 vagas oferecidas por 92 instituições em 3 327 cursos. Já em 2013 foram oferecidas 129 319 vagas em 101 instituições. O número de vagas cresceu 18% em relação ao ano anterior.

2014 teve o oferecimento de 171 401 vagas em 4 723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior na primeira edição e 51 412 vagas em 1 447 cursos, distribuídos em 67 instituições federais e estaduais na segunda edição.

Na primeira edição de 2015 foram oferecidas 205 514 vagas. Em 2016 houve um crescimento de 10,9%, tendo o Sisu oferecido 228 071 vagas vagas em 6 323 cursos de 131 instituições. Já em 2017 foram oferecidas 238 397 vagas no mesmo número de instituições.

Universidades participantes
Atualmente as instituições que integram o sistema unificado são 94 universidades estaduais e federais, todos os 35 institutos federais e os 2 centros federais de educação tecnológica.

Em 2016, foram abertas cerca de 228 mil vagas em 131 instituições públicas no primeiro semestre, além de outras 55 mil vagas em 42 instituições.

Funcionamento do sistema
O processo ocorre duas vezes ao ano e o candidato pode escolher até duas opções de curso, sendo permitidas alterações durante o período de inscrições. As instituições podem estabelecer pesos diferentes por matéria para cada curso e nota mínima por curso.

A nota de corte é a menor nota para ficar entre os selecionados em um curso, com base no número de vagas e no total de candidatos. Uma vez por dia, o Sisu calcula e divulga a nota de corte para cada curso.

Critérios de desempate
O desempate depende dos seguintes critérios, nesta ordem: maior nota em Redação; maior nota em Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; maior nota em Matemática e suas Tecnologias; maior nota em Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e maior nota em Ciências Humanas e suas Tecnologias.

Dessa forma, o candidato deve efetuar as suas opções de curso e alterá-las durante o período de inscrição de modo a adequá-las às notas de corte. Como a nota de corte varia diariamente, é possível que num dia o candidato esteja acima da nota de corte de um curso, mas no outro esteja abaixo, ou vice-versa.

Dessa forma, é necessário que os candidatos monitorem as notas de corte todos os dias, durante o período de inscrição, a fim de conseguir a aprovação no melhor curso possível dentre aqueles que ele almeja e evitar não ser aceito em nenhum curso.

Ampla concorrência e ação afirmativa
Existem até três formas diferentes de concorrer para uma vaga no Sisu. Vagas para ampla concorrência são destinadas a qualquer um que tenha feito o Enem.

Vagas para a Lei de Cotas são destinadas para alunos que tenham cursado todo o ensino médio em escolas públicas, sendo uma política obrigatória para todas as instituições que tenham adotado o processo seletivo do Sisu; ao todo, são reservadas 50% das vagas por curso.

Já as vagas para políticas de ação afirmativa, diferentemente da Lei de Cotas, não são garantidas obrigatoriamente, de forma que cabe à instituição decidir se irá disponibilizá-las.

As vagas para a Lei de Cotas são divididas em quatro categorias. A primeira diz respeito a:
> candidatos com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio que tenham cursado todo o Ensino Médio em escolas públicas;

> candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio e que tenha cursado todo o Ensino Médio em escolas públicas;

> candidatos que tenham cursado todo o Ensino Médio em escolas públicos, independentemente da renda familiar;

> e candidatos cotistas autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que tenham cursado todo o Ensino Médio em escolas públicos, independentemente da renda familiar.

Lista de espera
Ao se inscrever no Sisu, o estudante pode optar por uma ou duas opções de curso. Caso seja convocado na 1ª opção, deve fazer sua matrícula nela. Caso não seja, passa para a 2ª opção.

Até 2018, o estudante que não fosse aprovado na 1ª opção e que fosse convocado na 2ª poderia optar por entrar na lista de espera da 1ª opção, aguardando convocação em chamada posterior pela IES.

No entanto, ele somente poderia se manter na lista de espera da 1ª opção. A partir de 2019, o estudante que não for chamado para a 1ª opção e que for chamado para a 2ª não pode mais concorrer a nenhuma lista de espera.

O estudante que não for convocado para nenhuma opção, no entanto, poderá optar por ocupar a lista de espera de sua 1ª ou 2ª opção. Isso foi estabelecido na Portaria do MEC Nº 1.117, de 1º de novembro de 2018.

Reserva de vagas para pessoas com deficiência
Em 2 de maio de 2013, um promotor do Ministério Público Federal no Ceará entrou com uma ação na Justiça Federal contra o Ministério da Educação para garantir a reserva de vagas para as pessoas com deficiência nas instituições de ensino superior que fazem uso das notas do sistema.

Atualmente, o Sisu já possui cotas sociais para candidatos pardos, pretos e indígenas, e também para estudantes oriundos de escolas públicas.

Travamento do sistema
Na sexta-feira de 29 de janeiro de 2010 foi aberto pela primeira vez e, desde então, tem recebido críticas referentes à instabilidade e lentidão por parte dos estudantes e da mídia.
A capacidade informada em 2010 pelo MEC é de 200 mil acessos simultâneos.

Os problemas de acesso e lentidão voltaram a ocorrer em 2011 o que fez com que uma decisão judicial obrigasse o MEC a estender o prazo de inscrições.

Vazamento de Informações
Em 2011 ocorreu vazamento de informações. Ao entrar no sistema utilizando seu próprio código de acesso, o candidato podia acessar dados como desempenho e opção de cursos de outros candidatos.

Em 2013, um novo vazamento ocorreu. Desta vez, o candidato podia acessar dados como notas das provas, número do telefone celular e o e-mail de outros candidatos através do sistema de ajuda.

De acordo com o MEC, a falha foi consertada alguns minutos após a abertura das inscrições para o programa.

Abuso da recuperação de senhas
Em 2016, o sistema alterou seu mecanismo de alteração de senhas perdidas, enfraquecendo sua segurança. Até o ano anterior, era necessário fornecer o endereço de e-mail ou número de telefone celular utilizado durante o cadastro no Enem para que uma nova senha fosse gerada e enviada para o usuário por um desses meios.

Após a alteração, bastava fornecer certos dados pessoais (CPF, nome da mãe, residência e data de nascimento) para que o sistema aceitasse uma nova senha fornecida pelo usuário.

Como, em muitos casos, tais informações estão disponíveis publicamente, alguns alunos foram vítimas de vandalismo, tendo suas contas invadidas e opções de curso alteradas por terceiros.